[FP] Lizzy T. Lawliet

por **Lizzy T. Lawliet** Dom 10 Jul 2011, 21:33

{ Personagem in Player }

Nome: Alice Livia
Idade: 16 anos
Cidade/Estado/País: Brasil
Como conheceu o fórum?
Através de um Amigo
Já jogou em fóruns antes? Quais?
Sim, Gods Of Olympus (Único)
Photoplayer (Avatar): Alice – Kami-sama no Memochou
Email para contato: risa_uzumaki_kushina@hotmail.com

Nome: Lizzy Takanori Lawliet
Idade: 16 anos
Aparência: Cabelo longo e Preto, olhos azuis, pele branca, cerca de 1,60m de altura.
Personalidade: Com medo de machucar as pessoas e de se machucar por elas, prefere não se misturar. Por esse motivo parece ser arrogante, impedindo assim qualquer tipo de contato consigo.
Objetivos e Sonhos: Se livrar do medo e parar de fugir, ser forte o suficiente para proteger as pessoas ao invés de machucá-las.
Poder/Habilidade Especial: ( https://x-soul.forumeiros.com/t61-poderes-de-lizzy#93 )
Tipo de Poder: Elementar

{ História }

No mínimo 15 linhas e a fonte têm de ser no máximo 11. Caso contrário, a história não será aceita.

Ele agarrava meu cabelo com força, puxando meu corpo para trás, enquanto me fazia ficar ajoelhada no chão.

-Nee, você está com medo? - Sussurrou em minha orelha, com a voz manhosa. - Diga.

-Takanori-san... Por favor... - Minha voz saiu trêmula e sem vida.

Afrouxou a mão, mas logo puxou meus cabelos com força novamente, me lançando para frente e para trás.

-Por que está fugindo... ?– Sua voz manhosa mudou de repente, ficando ríspida – HEIN, LIZZY?!

Ele me jogou no canto da parede, fazendo-me bater a cabeça com força. Minha visão ficou embaçada e senti minha cabeça latejar, o líquido grosso empapando meus fios negros. Antes de perder os sentidos consegui distinguir apenas uma coisa: O ódio brilhava nos olhos do loiro a minha frente.

Minha vida começou a desabar nessa noite. O homem que deveria cuidar de mim, o qual eu estimava muito, era portador de uma doença rara, uma distúrbio mental que o fazia mudar de personalidade em questão de segundos. Mesmo sabendo disso me permiti apaixonar por ele. Amava sua face doce e gentil... mas temia-o quando a noite caía. Noites dolorosas e insones. Muitas vezes fui surpreendida por seus ataques repentinos. Mesmo assim não pude deixá-lo... Eu era a única pessoa que ele tinha. Não eramos parentes de sangue. Ele havia me encontrado na rua quando era pequena. E mesmo temendo-o, tinha que ficar ao seu lado, até que tudo chegou ao extremo. Não me lembro de ter feito nada. Depois que perdi a conciência, só acordei horas depois e ao meu lado estava seu corpo, sem vida. Ele havia se matado... Pensou que eu estava morta e se suicidou. Não conseguia processar o que o meu próprio cérebro estava me impondo. Minha cabeça doía, meu coração havia se partido em mil pedaços... e mesmo assim não derramei uma única lágrima. Apenas juntei minhas coisas e fugi dali. Era uma forma de me alto-flagelar por dentro. Guarda meus sentimento e não chorar. Nunca. Não permitiria que ninguém mais se aproximasse, fazendo o que fosse preciso para afastar as pessoas. Sabia que depois dessa noite, se me aproximasse das pessoas iria apenas machucá-las e me machucar... Por isso decidi fugir, buscando ficar forte, por dentro e por fora.